Meio ano de Barcelona

domingo, agosto 06, 2017

E, de repente, eu pisquei, e lá se foram já seis meses em Barcelona!




E, até o momento, eu só tenho a agradecer. Não só porque essa é uma cidade incrível para se viver (porque ei, Brasilía também é <3), mas porque, Barcelona, pra mim, significa muito mais do que a cidade em si. Significa juntar coragem (mesmo se borrando de medo), sonhar com uma mudança e ir atrás dela, sair da zona de conforto, se jogar nesse mundão e me encontrar.




E não tenho palavras para descrever o quanto sou agradecida e me sinto abençoada com tudo que me aconteceu (e está acontecendo) por aqui. De um emprego que eu adoro, que me deixa ainda pertinho do meu querido país e com uma galera tão bacana; de um apê super legal com meninas incríveis que são mais que companheiras de apartamento, são amigas de verdade; de viagens e lugares maravilhosos que estão tão pertinho; de pessoas que passam, ficam e vão (ou não), nessa cidade quase que rotativa; de um mar de culturas e nacionalidades; de valorizar ainda mais a cultura do meu país e, mesmo estando na Espanha (e amando essa cultura também), ser cada dia mais orgulhosa e consumidora da cultura do meu lugar natal e querer compartilhar isso com o mundo; e de uma família incrível, que se faz presente e me apoia sempre.




Teve e tem seus momentos difíceis, afinal, essa novela se chama Vida. Teve o desespero de "será que vou conseguir trabalho?", teve o pavor de "aonde, ou pior, com quem vou morar?", teve o medo do "será que vou conseguir pagar todas as minhas contas?" e tem a dor no peito de estar longe da família e dos queridos amigos de tantos anos. Teve celular roubado pela primeira vez na vida, teve dias se sentindo só e muito mais... mas disso tudo, o único que importa é o estar longe, e isso, a gente sempre dá um jeitinho. Quem quer, se faz presente. Seja todo dia, uma vez na semana, um mês ou o que seja, o importante é que o carinho de quem quero bem continua intacto e é maior do que qualquer distância. Então, mais uma vez, eu digo que só tenho a agradecer.




Obrigada, Barcelona, por tudo que você já me deu em tão "pouco" tempo.
Obrigada, amigos e família, por se fazerem presentes e continuarem me apoiando e me mandando carinho.
Obrigada, novos amigos, por serem tão acolhedores.
E mais ainda, obrigada, Tati do passado, por ter tomado essa decisão. Ela é ainda mais incrível do que você esperava :)






E você, já saiu da sua zona de conforto?
Me conta ai nos comentários, vamos trocar experiências :)



Colorín colorado este cuento se ha acabado.
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Diario

Um belo dia eu resolvi mudar

quinta-feira, fevereiro 23, 2017



Nunca fui de pensar muito em me mudar, sair da minha cidade (Brasília) ou de perto da minha família. Pra começar, eu sempre morei no mesmo apartamento desde que vim para esse mundinho. Então pra mim era tipo: mudança? O que é isso? Como faz? O que come? Era algo que eu podia até sonhar, mas sempre deixei essa vontade meio adormecida - por falta de coragem, provavelmente.

Mas ai veio 2016, né. Esse ano mucho louco, cheio de desafios e sensações esquisitas. E algo dentro de mim começou a despertar uma vontade louca de mudança, seja ela qual fosse. Comecei o ano saindo de um emprego, não porque não gostava necessariamente, mas por vontade de buscar algo novo, encontrar um lugar mais meu, me encontrar... sanar essa pontada que começou a crescer dentro de mim. Ajudou um pouco, de fato. Mas... ainda não era só isso, sabe?!

Comecei a pensar em outras possibilidades. Mudar de cidade parecia uma boa: uma nova aventura, um novo estilo de vida, vários novos desafios. São Paulo, ainda 'perto' de casa, parecia uma ótima opção. Mas, por outro lado, não era lá minhas cidades favoritas... Acho lindo e tudo mais, adoro ir visitar... mas morar?! Não sei...

Daí comecei a ouvir uma vozinha na minha cabeça, com a frase que minha mãe tanto me disse nos últimos meses, toda vez que eu comentava que meu primo - também um dos meus melhores amigos - estava indo morar em Barcelona, Espanha, para fazer um mestrado: 'Porque você não vai também?'. Ah, porque minha família toda tá aqui. Meus amigos. Tenho um bom emprego. Casa, comida, roupa lavada. Uma grande zona de conforto. Que parecia faltar alguma coisa, é verdade, mas, cara, como é difícil sair da zona de conforto. É preciso ter muita coragem. E planos, dinheiro, documentação... e coragem!

O plano foi o mais fácil de fazer. O A, o B, o C... até o Z! O dinheiro, com uma ajudinha da calculadora (sou de humanas, né) e com muito trabalho, também deu-se um jeito. Documentação, super fácil graças ao meu querido bisavó que me deixou de herança um belo passaporte espanhol. Mas a coragem, ah, essa foi tão difícil de conseguir. Eu tenho a faca e o queijo na mão, como uma grande amiga adora dizer, mas a coragem, essa eu tive que criar e com força, viu?!

Mas aqui estou eu, quase 3 semanas depois, me desbravando nessa grande aventura que é se mudar de casa, de cidade, de país... Por enquanto foi só farra, é claro. Viagens, tudo novo, uma grande férias. Aos poucos tudo vai se assentando e aquele medo/falta de coragem vai voltando... mas quer saber? Mesmo que até o meu plano Z falhe, eu tenho certeza de que vai ser uma puta de uma experiência e que, no mínimo, eu vou voltar (se voltar) uma nova pessoa.

Então que venham novas experiências, novos desafios e uma nova (e melhorada) Tatiana! :)



E você, já se mudou alguma vez?
Conta sua experiência ai pra mim!



Colorín colorado este cuento se ha acabado.

Foto: Reprodução
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Aleatoriedades

Um ano para (não) recordar

quarta-feira, janeiro 18, 2017



2016, meu filho, você foi bem louco. Teve seus momentos bons claro, mas nossa... quantos momentos ruins! Há quem tenha transformado você em um ano incrível, claro, apesar das várias más notícias que atingiram todo o mundo. Para mim não foi exatamente péssimo, mas acho que estranho te define. Você me que trouxe mil dúvidas, inseguranças, questionamentos ... coisas normais, em um período de doze meses, mas em um nível bem mais intenso e frequente do que qualquer outro ano.

Mas deixando de olhar só o lado negativo, tiveram vários momentos bons e até incríveis. De verdade. Agora o melhor mesmo dessa loucura toda, foi a coragem e o impulso que isso tudo me trouxe para o próximo ano. Talvez, sem 2016, eu não fizesse metade dos planos que fiz para 2017. Talvez eu continuasse na mesmice, sem aquele desejo de mudança dentro de mim. O que provavelmente não seria exatamente ruim... mas seria bom? Sinceramente, não sei. O que sei é que esse último ano foi aquele empurrãozinho necessário para querer mudar algumas atitudes, sair da zona de conforto e finalmente ter a coragem de tomar uma decisão para virar a vida de cabeça pra baixo (de um jeito bom, espero. Mas né, só teremos certeza mais pra frente - Falo mais sobre essa grande mudança por aqui em breve). E esse plano já está rolando. Não é só um desejo de 2017, é um fato!

Então, queria só deixar registrado aqui, o meu obrigada a este ano que passou (depois de tantas reclamações, ele merece). E é de coração. E deixo também um pouquinho da minha esperança de que 2017 seja um ano incrível para todo mundo. E quer saber? Tenho certeza de que vai ser! Tudo bem, talvez as baixas expectativas ajudem. Mas ei, só depende da gente pra fazer acontecer. Então pega esse impulso ai e se joga também!



Como foi o seu 2016?
O que você espera desse novo ano?



(Foto: Reprodução)

Colorín colorado este cuento se ha acabado.
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Aleatoriedades

Adeus ano velho, feliz ano novo!

quinta-feira, março 03, 2016

Você deve ter lido o título e ficado: peraí, em que mês estamos? Mas bem, dizem que o ano só começa depois do Carnaval, então não estou tãaaao atrasada assim, né? :P
Brincadeiras à parte, esse post demorou a sair não só pela loucura que já foi meu início do ano, como também porque eu pensei mil vezes sobre o que eu realmente queria escrever nele. Foi difícil, mas saiu! :)



Então eu quero começar falando um pouquinho do que foi 2015 pra mim. Migo, seu loko! Que ano intenso, cheio de desafios, decepções, alegrias, conquistas e vários altos e baixos. Logo, um ano muito bom! Mas Tati, cê não falou que rolou umas coisas ruins também, doida? Sim, sim! E não é isso que faz as coisas boas ficarem ainda melhores?! Não é depois da chuva que vem o arco-íris, hehehe?! Como aprendemos também em Divertidamente (que eu fiz resenha aqui, vem ver!), a tristeza é fundamental para que a alegria seja tão importante - e alegre, rsrs.

Deixando a filosofia de lado, só tenho a agradecer pelo ano que passou, que me fez crescer cada vez mais e definitivamente me tornou uma pessoa diferente - e em alguns pontos melhor. Mas o propósito de hoje não é nem falar tanto assim de 2015, mas sim de 2016 e o que eu espero dele.

Sempre rolam aqueles desejos que temos toda virada de ano e listinhas de objetivos que fazemos - ou só pensamos mesmo hehe - para essa nova etapa. Só que dessa vez a coisa foi um pouco diferente comigo: só senti, realmente, essa mudança de fase após o Carnaval. Então o clichê do começo do post tem tudo a ver no fim das contas, rsrs. Isso porque o primeiro mês e meio foi tão atolado, confuso e cheio de pensamentos, que eu simplesmente não consegui sentir essa mudança. E isso me fez aprofundar em algumas ideias e repensar várias coisas da minha vida. E isso me leva a tão esperada despedida de uma fase para outra, que aconteceu logo depois do carnaval e que me levam a minha lista de coisas desejos/coisas que espero fazer nesse belo ano novo:

1. Pensar mais em mim
Essa é uma tarefa semi cumprida. Já comecei a praticá-la no âmbito profissional, mas no pessoal isso sempre é mais difícil pra mim (mas eu tento, juro). Pisciana, né, amores. Não é ser egoísta propriamente, veja bem (aliás, egoísmo é um assunto que vai render já já em um próximo post neste blog, que já está na minha cabeça há um tempo), mas me permitir fazer as coisas mais por mim, não só pelos outros.

2. Fazer (mais) o que eu gosto
Isso acaba sendo uma consequência do ponto 1. O negócio é que a vida é tão corrida que a gente vai atropelando as coisas, deixado pequenas felicidades de lado, nos consumindo somente por obrigações e nos fazendo mais infelizes. Vamos fazer pelo menos uma coisa das quais gostamos, mesmo, genuinamente, por dia?

2.1 Postar mais no blog
Eu já disse o quanto amo isso aqui?!  Sei que em 2015 as postagens por aqui foram menos frequentes e que todo começo de ano rola aquela história de: vou fazer mais disso, juro! Mas esse ano eu realmente vou me dedicar por aqui. Não como uma obrigação, porque nunca senti que fosse. Mas porque isso me faz bem e ponto. Porque eu gosto, porque escrever me deixa mais leve, porque é uma maneira de desabafar e me faz muito feliz. Precisa de mais? :)

3. Me organizar e cumprir minhas metas e planos
Sabe quando você quer mil coisas, se empolga e fica na ansiedade de fazer tudo de uma vez? Eu sou muito assim! Só que eu esqueço que sou apenas um ser humano normal, sem super poderes, com tempo limitado e outros afazeres. E não quero abandonar meus projetos e nem irei. Então pra isso, vou me organizar mais para ir fazendo um pouquinho de tudo que quero, mas de cada vez, com prioridades e de maneira que eu não precise desistir de nada. Não é tão utopia assim, vai?!

4. Não guardar as coisas (ruins) pra mim
Eu sempre fui um livro aberto, sério. Mas algumas coisas da vida fizeram eu me fechar bastante (pro meu nível, né, convenhamos). Só que eu acho isso péssimo! Como eu disse, eu sou pisciana, rsrs, e meu jeito de ficar bem é extravasar, colocar as coisas pra fora. Não precisa nem mesmo ser falar mais, mas tirar aquilo de dentro de mim, seja escrevendo, cantando, falando sozinha. O negócio é não deixar nenhuma energia ruim me consumir.

5. Não deixar o samba a amizade morrer
Aqui vai um paradoxo do ponto 1, hehe. Ao mesmo tempo que quero pensar mais em mim mesma, eu não vou e nem quero deixar de pensar em quem eu gosto e quero bem. Tem que ter um equilíbrio nos dois, não é possível, rsrs! A correria da rotina faz a gente se afastar, muitas vezes, dos nossos amigos e de quem nos quer bem, e o orgulhinho e ego do ser humano, em ambas as partes, faz cada um ficar no seu canto, porque fulano que não me procura mais, blablabla! Stop the mimimi! Bora se amar e ser feliz, gente. Chega de joguinhos, em qualquer tipo de relacionamento (amoroso, de amizade, etc). Quer falar, fala. Quer ver, chama. Quer jogar papo fora, jogue. Não precisa se encontrar e dizer que ama só no dia do aniversário né? - Mas, aproveitando a deixa, no dia do aniversário, principalmente, tem que ter muito amor, viu?! E o meu tá chegando: 16 de março, fica a dica :P



E vocês, o que esperam de 2016?



Colorín colorado este cuento se ha acabado.
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